terça-feira, 3 de março de 2009

"O amor faz as igualdades, não as procura"

viver bem exige gerar a paz
não esta que simbolizam com passarinhos brancos ou passeatas de final de semana
o cotidiano é o palco para todos que interpelam

para quem ilude e vive das sombras do esquecimento do que realmente é necessário
a vida pode parecer um campo de batalhas
aonde quebramos e domesticamos as alegrias enterra-se a verdadeira vida

... gastei-me em empresas torpes e desnecessárias de egos, de crianças mal amadas, nas escravidões "raitequi"
muitos quando velhos terão amarguras encrostadas nos ossos
e ao ver a vitalidade maltratada
perguntaram: porque não escolhi melhor minhas brigas?

o tempo não responderá nada
porque ele nunca existiu em marcadores e dias da semana
a sensação tampouco trará respostas do passado
acredite no hoje e injete coragem
os espetáculos estão cheios de drogados e estes nunca foram tão caretas seguindo fórmulas de libertação

a única saída é adentrar o deserto
enxergar que poucas coisas existem de fato e as ilusões são aqueles "moinhos de vento"

compartilhar exige gerar e não destruir

antes que se passem 30 ou 50 anos
pergunte-se hoje
tudo que asseguro ser realidade é reflexo de que exatamente?
transmito dia após dia apenas um condicionamento de quais arquitetos?
quem é teu guia neste imenso mundo?
será melhor desbravar ou apenas espiar pelas telinhas?
o que você deixa para o mundo todo dia ao regressar dos afazeres?
para quem você conta suas ausências e debilidades?

vale quanto pesa toda a pena?


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"Aos vinte anos, a ideia do mundo e a preocupação do efeito a produzir sobre ele vencem tudo mais"

"No meio de tantos perigos resta me eu!"
- O Vermelho e o Negro - Stendhal
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